A crise do tempo que acaba

Estou impressionada com a velocidade louca que o tempo está passando. Como assim, final de março?!? Pára! Assim não é possível, nesse ritmo estaremos em 2010 antes do final do ano! É realmente assustador. Este fim de semana eu e a Fê entramos em crise com a possível chegada dos 40 nas nossas vidas. Pensando então, que essa é de longe a nossa melhor opção, (a outra é morrer antes disso), a coisa fica realmente problemática. A crise não é nem pelas conseqüências obrigatórias da ação dos anos no nosso corpinho outrora cheio do frescor da juventude, mas sim pelo tempo que acaba. É uma matemática simples: quanto mais tempo vivemos aqui, mais estamos perto da nossa hora de ir. Tudo bem, eu sei, estamos aqui de passagem, existe uma vida mais importante além disso tudo, etc etc etc. Mas e aí? A gente vai embora e nunca mais vai ver o mar? Encontrar nossos amigos pra tomar uma cerveja, dar beijo na boca, passar uma tarde fazendo compras, ouvir música deitada no chão da sala, andar de montanha-russa, assistir a um filme bom? Deveriam deixar a gente escolher se quer ficar mais tempo por aqui ou não. Cadê o livre arbítrio?