Let the sunshine in

Amo céu azul. Nasci pra morar em país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza. Adoro sair de casa com pouca roupa no corpo, sentir o sol queimar a pele e o vento entrar em baixo do vestido. Gosto daquela claridade forte de um dia sem nenhuma nuvem no céu, que nem dá pra abrir o olho direito. Adoro tomar sol. Passar protetor solar, fator 30 no rosto, 15 até a cintura e 8 daí pra baixo, (não, eu não fico degradê), pegar uma garrafa de água, meu ipod (tão indispensável quanto o próprio sol), e carpe diem. Qualquer pessoa fica mais bonita queimada de sol. Por mim, quanto mais sol e mais bronzeada melhor, o problema é que minha pele e eu não entramos num acordo. Ela se acha "a pele nórdica" e insiste em me encher de sardas cada vez que passo um pouquinho do limite. Conclusão: tenho tanta sarda que qualquer dia desses eu acordo como a versão canina de Kafka, transformada em um dálmata. Bom, que venha todo o sol. Num dia de sol os paulistanos até se lembram que são brasileiros.