segunda-feira, fevereiro 13

Uma pequena confusao

(sorry, computador sem acento hoje..... humpft....)
Eu sempre gostei de escrever. Cartas inclusive. Pra quem nao sabe era uma coisa que a gente usava pra se comunicar com as pessoas antigamente, quando nao existia o Orkut e o msn. A resposta nao era automatica e o portugues nao era assassinado desse jeito q vcs taum vendo aki. Nao pensem que nao gosto dessas novas tecnologias. Eu adoro. Na verdade nao vivo mais sem elas. Foi a melhor coisa inventada nos ultimos tempos depois da escova progressiva (na opiniao das mulheres) e do controle remoto (na opiniao dos homens). Bom, um dia long long long time ago, eu sentei na mesa da cozinha e resolvi escrever 3 cartas. Uma pra minha avo, uma pro meu amigo Beto que morava em Amsterdam e uma pra minha amiga Dani que morava em Sao Francisco. A da minha avo, claro, foi carta de avo, cheia de boas noticias, perguntando da saude dela, contando minhas novidades de menina supercomportada, essas coisas. A dos meus amigos, foi carta de adolescente maluca, falando com dois amigos que moravam em duas cidades completamente loucas. Para a Dani a carta era a mais..... chocante, digamos, pois existe coisa que so se fala entre mulheres, mas para ambos contei todos os absurdos que andava fazendo, falei um monte de besteira, perguntei detalhes sobre a vida sexual de cada um, enfim, cartas proibidas para avos. Escrevi uma atras da outra, coloquei nos envelopes escrevi os enderecos e coloquei as cartas no correio esperando ansiosamente por todas as respostas. A primeira que chegou foi do Beto. Uma carta comentando detalhes sordidos que eu havia escrito na carta pra Dani (que ele recebeu) e junto dela um cartao postal de um homem pelado. Ele disse que ficou meio sem jeito de ler tudo aquilo e eu fiquei morrendo de vergonha e apavorada com a possibilidade da Dani receber a carta da minha avo e minha avo a do Beto. Nao sabia mais qual carta havia ido em cada envelope e so restava esperar. Ja estava pensando na possibilidade de estar havendo talvez uma reuniao secreta da familia resolvendo me mandar para um reformatorio. Minha avo nao respondia, ninguem dava nenhum sinal e eu eh que nao ia tocar no assunto. Um dia, enfim, chegou uma resposta da Dani contando que pegou a carta super feliz e entrou num onibus correndo pra ir pro trabalho. Falou que quando abriu o envelope e viu que a carta na verdade era pra outra pessoa (pro Beto), nao sabia se lia ou nao, mas depois comecou a ler e disse que teve um ataque de riso dentro do onibus. Ela disse que foi umas das manhas mais engracadas da vida dela. Todo mundo olhava pra ela que chorava de rir sozinha numa banco de onibus em Sao Francisco. Bom, minha avo recebeu a carta dela mesmo (uuufffaaaa....). Com o Beto tenho algum contato ainda, mora aqui em Sao Paulo e estah meu Orkut. Com a Dani perdi totalmente o contato, mas morro de saudades dela. E ambos com certeza nao esqueceram o episodio ate hoje.

2 comentários:

Anônimo disse...

Clau, Clau!!! Saudadeeeeeeee....
Engraçado como suas história não teriam a menor graça se acontecesse com outra pessoa, pois elas são a sua cara!
Beijos

Anônimo disse...

Concordo plenamente... isso é a sua cara!!! imagino a cara da Dani!!! Beijos