(leia antes o cap I no post anterior)
cap II - 5 de setembro
Acordamos e fomos fazer uma caverna maior nesse dia. Andamos durante uma meia hora no meio do mato (desta vez de calça comprida e com o tênis ainda molhado do dia anterior) e chegamos a uma grande boca de caverna. Não tínhamos qualquer tipo de corda pra segurança e enquanto desesperada me agarrava com as mãos nas paredes pra não cair no fundo escuro da caverna, comecei a pensar como seria bom estar em pleno feriado passeando bem entediada num dos shoppings lotados da cidade. Demoramos mais ou menos umas 2 horas pra conseguir atravessar a caverna. Depois de alguns minutos a escuridão já é completa e o fogo ilumina um pouco mais de um metro. É impossível tentar adivinhar a direção da saída e nem qual caminho é mais seguro, então íamos seguindo o guia passando por caminhos estreitíssimos há muitos metros de altura, caindo de algumas pedras, colocando a mão em cima de bichos irreconhecíveis, sem a menor possibilidade de parar ou desistir no meio. Saí do outro lado, desejando mais que tudo no mundo um banho quente e uma cama confortável, que estavam há anos luz daquele momento. Continua...
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